"Another interesting feature of the evolution of the Web arises from the fact that it was designed to become ubiquitous. The Web is open and free, but the successful companies that emerge at each stageof its evolution become monopolies. It’s a winner-take-all world, and the usual rules of market economics don’t apply."
É uma citação de Wendy Hall no artigo "The ever evolving web: The power of networks", publicano no International Journal of Comunication nº5, um dos textos em estudo para a cadeira de Participação Politica e Poder na Era Digital, da professora Rita Espanha.
A ideia é muito interessante e confirmada over and over again pela realidade. Google, Twitter, Facebook são todos quasi-monopolies que na realidade - como já tenho escrito noutros locais - apenas por causa da sua escala - necessariamente global - conseguem ter resultados económicos relativamente interessantes (e mesmo assim...). Tire-se-lhes a escala - pelo menos como abstracção teórica - e tornar-se-á óbvio que, tal como refere a citação, "the usual rules of market economics don’t apply".
Eu diria mesmo mais: como Manuel Castells pressente - e verbaliza aquilo que todos pressentimos - se calhar the rules of capitalism also don't aplly! Ou seja, voltamos ao conceito de serviço público de televisão - um conceito que, com muitas diferenças, emergiu em praticamente todos os países "capitalistas" desenvolvidos - para perguntar se não devemos prever um serviço público de internet, necessariamente global, como a própria internet.
Esta é obviamente uma reflexão to be continued...
No mesmo texto de Wendy Hall - que aliás é uma boa súmula do que tem sido a evolução da web - encontramos também este interessante grafismo no limiar da web semântica. Vale a pena reter como referência:
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